Artista transforma paixão de infância em negócio com apoio do Sebrae/SC |
Um dos maiores traficantes do Brasil é preso
Lindomar Furtado, um dos maiores traficantes de cocaína do Brasil, preso no domingo (2) no Rio de Janeiro, escapou da prisão há três anos, quando fugiu 50 segundos antes da chegada da Polícia Federal (PF) a um condomínio de luxo onde ele estava em Hernadárias, no Paraguai.
O suspeito era procurado há 3 anos pela PF. Por volta das 16h do domingo, uma equipe da Delegacia de Repressão à Entorpecentes (DRE), no Rio, prendeu Lindomar.
Segundo a Operação Turfe, o grupo do qual Lindomar faz parte comprava cocaína na Bolívia e na Colômbia, trazia para o Brasil e depois exportava para a Europa.
O traficante tentou mudar o rosto para permanecer foragido da Justiça nesses 3 anos: o criminoso fez harmonização facial, colocou lentes dentárias e usava perucas. Quando foi preso na tarde de domingo, Lindomar usava uma peruca. Nas buscas à sua residência, os policiais encontraram outra guardada. Além da mudança visual, Lindomar usava outro nome: Fabiano. Assim se apresentava a vizinhos do condomínio de luxo onde estava residindo no Recreio dos Bandeirantes.
Mais magro, o criminoso esperava passar despercebido da polícia. Lindomar tem dois mandados de prisão: um da Justiça Federal do Rio e outra do Paraná.
Em um ano e meio de investigações, que levaram à operação Turfe, a força-tarefa formada por policiais federais do Rio e do Paraná e agentes da Secretaria Nacional Anti-drogas (Senad), do Paraguai, identificou uma quadrilha que trazia drogas da Bolívia e da Colômbia para o Rio, de onde enviava para a Europa.
A droga era inserida em contêineres a serem exportados, utilizando-se da prática conhecida como rip-on rip-off, que consiste em utilizar uma exportação legítima para enviar a droga ao exterior. Foram apreendidas, ao longo da investigação, mais de oito toneladas de cocaína, tanto no Brasil, quanto na Europa. Além disso, mais de R$ 11 milhões foram arrecadados dos criminosos.
O nome da operação fez referência a uma das formas de lavagem de capitais da organização criminosa, que é a aquisição e negociação de cavalos de corrida. Casas de câmbio também eram usadas no esquema.
Deixe seu comentário