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Na Itália, brasileiro explica que cuidados são importantes

Morando na Itália desde 2017, o advogado maravilhense Saimon Rocha, que mora em Verona (Nordeste do país) compartilhou um vídeo essa semana onde fala da situação em que vivem as pessoas que moram no país italiano neste momento. Ele também concedeu entrevista ao Novoeste por telefone, onde pede para que as pessoas tomem cuidado e sigam as normas de segurança.

"Aqui estamos em quarentena há 10 dias e não podemos sair a não ser para mercado, farmácia ou médico e com um documento assinado, com informações sobre nós, endereço e para onde estamos indo. Se não for plausível a "saída", primeiramente recebemos multa e nos casos mais graves ocorre detenção. A polícia passa toda hora na frente de casa, porque aqui também existem pessoas que não estão 100% conscientizadas do que está acontecendo. Estamos assustados porque estamos vivendo a coisa em primeira pessoa. A Proteção Civil divulga todos os dias os infectados, quem morre, quem se cura e quem está na UTI e quem não está. Tem uma liberdade de imprensa muito grande a gente confia no que está sendo divulgado. Mais de duas mil pessoas morreram, as empresas fúnebres trabalham 24 horas por dia, os caixões ficam enfileirados, não há velório, nem nada. As pessoas não podem se despedir de seus ente queridos. A situação é grave, não é uma brincadeira. As pessoas devem levar a situação a sério, não morrem só idosos, aqui morreram pessoas jovens. A situação é extremamente complexa. Espero que o Brasil não chegue ao limite do que chegou na Itália, porque se isso acontecer vai ser desastroso. estou vivendo isso em primeira pessoa e aqui é catastrófico em algumas localidades. Se puder evitar sair de casa, evite, mantenha os cuidados. Se tiver que ficar sem trabalhar fica, mas em primeiro lugar é cuidar da saúde. Se cuida é a melhor coisa no momento", disse.


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