logo RCN
VIAS FÉRREAS

Movimento Pró-Ferrovias avança com apoio dos governadores



 

O engajamento dos governadores no Movimento Pró-Ferrovias inaugura um novo capítulo na campanha de entidades empresariais do Sul e centro-Oeste brasileiro para o projeto logístico intermodal, com foco no ferroviário. A avaliação é do diretor de ferrovias da Federação das Associações Empresariais de Santa Catarina (Facisc) e da Associação Comercial, Industrial, Agronegócios e Serviços de Chapecó (ACIC), Lenoir Antônio Broch.

O dirigente manifestou que a recente iniciativa do governador Jorginho Mello em articular lideranças dos quatro Estados – Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul – em favor da ferrovia norte-sul (Ferrosul) dará impulso ao movimento, podendo acelerar as etapas para elaboração de estudos de viabilidade, projetos de engenharia e definição de processos licitatórios para construção das vias férreas.

Broch anunciou que, para robustecer o movimento, o 2º Simpósio de Integração Logística do Sul está programado para os das 13 e 14 de novembro, em Chapecó, ocasião em que estarão reunidas as lideranças do movimento com autoridades, empresários e investidores. “Também reuniremos os governadores e avançaremos em definitivo para viabilizar os projetos ferroviários”, acrescentou.

O Seminário discutirá a integração dos modais para que se integre o ferroviário, o rodoviário e o marítimo, buscando solução para movimentar insumos e produtos acabados para a indústria e comércio de alimentos e bebidas, móveis, combustíveis e biocombustíveis, madeira e aço, grãos, construção, têxtil, equipamentos elétricos, cerâmico, fármaco, metalomecânico, plástico, dentre outros.

O diretor da Facisc e da ACIC assinalou que “precisamos ampliar os modais logísticos brasileiros, com olhar integrador e desenvolvimentista sobre o futuro que se quer. Por isso, as entidades catarinenses do movimento Pró-Ferrovias propõe um transporte ferroviário integrado, com o objetivo de garantir e viabilizar a continuidade de uma das maiores cadeias produtivas do Brasil – o Agronegócio, entre outros setores ameaçados pela falta de competitividade com outros mercados”.

“Um dos principais dramas é do parque agroindustrial de Santa Catarina que necessita cobrir seu déficit de 7 milhões de toneladas de milho, buscando esse grão no centro-oeste brasileiro, em uma imensa, cara e insustentável operação rodoviária. Se não construirmos uma ferrovia, em médio prazo essas agroindústrias se transferirão para Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás”, relatou Broch.

Lenoir Broch apontou que a atividade agroindustrial, em Santa Catarina, é responsável por 70% do volume de exportação e 50% da arrecadação com exportações, o que não difere dos demais Estados. O movimento econômico gerado no mercado interno catarinense por meio da produção agroindustrial é de mais de R$ 12 bilhões e soma-se a este os mais de US$ 4 bilhões das exportações para mais de 150 países.

Movimento Pró-Ferrovias avança com apoio dos governadores Anterior

Movimento Pró-Ferrovias avança com apoio dos governadores

Sessão solene em São Miguel do Oeste vai homenagear Guardiões da Agroecologia Próximo

Sessão solene em São Miguel do Oeste vai homenagear Guardiões da Agroecologia

Deixe seu comentário