logo RCN
DE SÃO MIGUEL DO OESTE A ITAPIRANGA

Cicloturismo: modelo de negócio sustentável que gera oportunidades para a região



Seis agências de turismo, que trabalham com cicloturismo em Santa Catarina e no Paraná, conheceram a Rota Sul do Circuito de Cicloturismo – Caminhos da Fronteira – que integra dez municípios, mais de 50 empresas, com itinerário para cinco dias que vai de São Miguel do Oeste até Itapiranga (280 quilômetros). O Famtour, que é uma visita de familiarização do destino para agências e operadoras de turismo que podem comercializar o produto turístico, foi organizado pelo Sebrae/SC, pela Associação dos Municípios do Extremo Oeste de Santa Catarina (Ameosc) e pela IGR Caminhos da Fronteira.

No roteiro as agências de turismo conheceram um pouco dos encantos e das potencialidades do extremo oeste catarinense, ao passarem pelas estradas rurais do trajeto de cicloturismo e ao visitarem os empreendimentos participantes como indústrias, propriedades rurais, estabelecimentos comerciais, igrejas, centros históricos e mirantes. “O turismo nessa região é diversificado por segmentos como rural, cultural, religioso, gastronômico, aventura, contemplação, ecoturismo e cicloturismo”, reforça a analista técnica do Sebrae/SC, Carine Ribeiro.

Os visitantes avaliaram positivamente os atrativos visitados, o roteiro percorrido e a recepção dos estabelecimentos comerciais. “Eles também destacaram a boa infraestrutura nos locais, o visual natural exuberante, animação e simpatia das pessoas, além da valorização cultural”, comenta Carine. De acordo com a avaliação feita pela empresa de consultoria Na Menegari, as agências também tiveram a oportunidade de sugerir melhorias como ampliar a sinalização, pontos de apoio com água, banheiro, internet, estruturas para estacionar ou guardar as bikes e divulgação da rota com detalhamento de opções de alimentação e onde se hospedar.

EXPERIÊNCIA

Participaram da Famtour as seguintes agências e receptivos: Berg Bike Ciclotur (Rodeio/PR), Circuito das Araucárias (São Bento do Sul/SC), Colibri Cicloturismo (Pomerode/SC), Natur Cicloturismo (Tunápolis/SC), Pedala União (Porto União/SC) e Seledon Cicloturismo (Blumenau/SC).

O gestor do Circuito das Araucárias, Cleiton Marçal Dias, enalteceu que a Rota Sul do Circuito de Cicloturismo – Caminhos da Fronteira – surpreendeu pela biodiversidade, belezas naturais e, principalmente, pela receptividade das pessoas. “Todos os locais em que paramos fomos muito bem acolhidos, as pessoas conversaram e interagiram, isso fez com que nos sentíssemos em casa, o que é muito importante quando fazemos turismo. Foi uma experiência incrível e fantástica. Ficamos encantados com um pôr-do-sol maravilho e ao fundo o Rio Uruguai, algo que nunca tínhamos visto antes”.

No planalto norte em Santa Catarina o Circuito das Araucárias foi lançado em junho de 2012 com as modalidades de cicloturismo com 270 quilômetros e caminhada com 352 quilômetros, que são divididos em trechos que podem ser percorridos em vários dias (www.circuitodasaraucarias.com.br). “O turismo desenvolve o território de várias formas, porque aumenta a fonte de renda e as oportunidades de negócio para a população local. O cicloturista costuma gastar o dinheiro dentro dessa região de uma forma bem distribuída, com hospedagem, alimentação, souvenirs, oficinas de bicicleta, agências de turismo e contratação de guias”, analisou Dias.

De acordo com o gestor, o cicloturismo também contribui para fortalecer o turismo sustentável, valorizar a cultura e as belezas naturais. “Os visitantes vivenciam os costumes e tradições do local, geram o intercâmbio de saberes, além de buscarem compreender a biodiversidade da região na fauna e na flora e de promoverem a educação ambiental”, comentou o gestor ao enaltecer que a atividade está crescendo no país e de que Santa Catarina é pioneira no segmento.

Saúde nas Festas de Fim de Ano: Como Evitar a Sobrecarga do Corpo Anterior

Saúde nas Festas de Fim de Ano: Como Evitar a Sobrecarga do Corpo

Sistema Faesc/Senar capacita para o uso da Nota Fiscal Eletrônica, que será obrigatória a partir de fevereiro de 2025 Próximo

Sistema Faesc/Senar capacita para o uso da Nota Fiscal Eletrônica, que será obrigatória a partir de fevereiro de 2025

Deixe seu comentário