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Primavera começa com alerta: Sul do Brasil enfrenta semana de chuva intensa e temporais
A chegada da primavera promete ser marcada por instabilidade no Sul do Brasil. Segundo a MetSul Meteorologia, uma sequência de dias chuvosos e com risco de temporais é esperada entre esta quinta-feira (18) e o início da próxima semana, acompanhando a transição do inverno para a estação mais florida, que começa oficialmente no domingo (22).
Nesta quinta-feira, áreas isoladas de instabilidade já podem provocar pancadas de chuva no Oeste do Rio Grande do Sul e na fronteira com o Uruguai, enquanto a maior parte do estado mantém tempo firme. A situação muda rapidamente na sexta-feira, com aumento da instabilidade e chuva localizada entre a madrugada e a manhã, especialmente nas regiões Oeste, Centro e Sul gaúchas.
O feriado farroupilha, no sábado (20), terá chuva desde cedo em setores do Oeste e Noroeste, avançando para grande parte do território gaúcho até a noite. Santa Catarina também registra instabilidade, mas de forma mais isolada.
O ponto alto da instabilidade ocorre no domingo (21), quando uma frente fria se organiza sobre a região. A previsão indica chuva forte a intensa em boa parte do Rio Grande do Sul já na madrugada e manhã, avançando durante o dia para Santa Catarina e Paraná. Todos os três estados terão precipitação abrangente, com risco de pancadas volumosas.
Na segunda-feira (22), a frente fria continua ativa, reforçada por uma área de baixa pressão. Santa Catarina e Paraná devem registrar chuva intensa, enquanto no Rio Grande do Sul a instabilidade se concentra na Metade Norte, com melhora gradual do tempo à tarde e à noite. A partir de terça-feira (23), o avanço de uma massa de ar frio e seco traz sol para os três estados, acompanhado de queda nas temperaturas.
Os modelos numéricos analisados pela MetSul indicam acumulados expressivos de chuva entre o final desta semana e o começo da próxima. Em pontos do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, os volumes podem superar 100 mm, chegando a 150 mm ou até 200 mm em áreas localizadas, especialmente na Metade Norte gaúcha e em setores de Santa Catarina.
Apesar do volume elevado, a previsão não indica cheias significativas nos rios. O maior risco está em alagamentos urbanos e rurais devido à chuva intensa em curto período, além de deslizamentos de encostas e quedas de barreiras em rodovias, principalmente em áreas de relevo do Norte gaúcho e em Santa Catarina.

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