A universalização do saneamento básico em Santa Catarina deve demandar investimentos de cerca de R$ 60 bilhões, segundo o presidente da Casan, Edson Moritz. O anúncio foi feito durante o seminário Fórum 2050, promovido pelo jornal ND, na última quinta-feira (28). Em Florianópolis, o valor estimado chega a R$ 20 bilhões.

Para viabilizar os recursos, a companhia contratou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para elaborar estratégias que envolvem principalmente parcerias público-privadas. O estudo deve ser concluído em até dois meses.

Atualmente, a cobertura de esgotamento sanitário no Estado é de 34%. Na Capital, o índice deve passar de 68% em 2023 para 74% até 2025, com a entrada em operação de novas estações. O Sul da Ilha segue como principal desafio, já que a Estação do Rio Tavares está parada mesmo após investimentos de cerca de R$ 200 milhões.

Também participaram do debate representantes da Aris e do BRDE, que reforçaram a necessidade de planejamento integrado, cobrança de tarifas e conscientização social para avançar no setor. O BRDE anunciou ainda um estudo, em parceria com o Ministério Público e o Tribunal de Contas, para diagnosticar a situação do saneamento em Santa Catarina.

Fonte: ND+